"Andavam lado a lado e ela a cada três passos roçava o braço no braço dele de propósito com a esperança de que em uma das vezes, as mãos de ambos se cruzassem, se tocassem, como magnetismo pré-definido a milênios, como um aniquilamento de matéria, e depois, a luz.
A luz que emanava de ambos, impossível de ser vista, forte , intensa, queimando e torturando a retina dos curiosos demais.
Eles fechariam os olhos.
Não precisariam deles pra ver. A maior explosão acontecia simultaneamente dentro de ambos, ardia, chegava a doer, e fazia os músculos dos lábios se transformarem em sorrisos involuntariamente.
Amor "