Tudo que eu (não) sinto.

Pra muitos serve o ''dance como se ninguém estivesse olhando'', pra mim, serve ''escreva como se ninguém fosse ler''.
Ou não.
Ou isso pode ser apenas pra me desinibir a conseguir falar sobre coisas, sentimentos e pessoas que não interessam a mais ninguém, além de mim.
Reciprocidades á parte, se não forem nulas.Não me impedem de pensar sobre.
Tendo a liberdade de escrever apenas o que me interessa e o que não diz respeito a nada a não ser a mim, posso ter a liberdade também de dissertar prolixamente sobre coisa alguma,quando não tiver nada a dizer,ou quando não encontrar palavras suficientes para fazê-lo.
O que de uma forma ou de outra já é o que eu faço sempre, seja escrevendo-como-se-ninguém-estivesse-lendo ou não.
Tudo pra não deixar o silêncio esconder o que eu tenho a dizer, mesmo que eu não tenha.Logo terei, e isso é só uma preparação pra mais uma avalanche de ideias,com a diferença de ser mais nexa que essas de agora.
É bom não ter nada a acrescentar.Significa que as coisas que me incomodam e as coisas que fazem espectros de sorrisos aparecerem por aqui estão em sintonia.
Equilíbrio.
Só não digo que é ''paz interior'' porque como qualquer outra coisa, o equilíbrio e a paz são relativos.

Mas relativamente falando, sim.





Ou talvez eu não seja suficientemente forte pra aceitar.
Whatever.