Usando tudo que for possível como válvula de escape
Ignorando o amor,subestimando o rancor
E mesmo sem nada pra provar
Classifico essas marcas como escuras demais para o tempo apagar.
Mas nada funciona como válvula de escape,
Não tanto quanto eu gostaria.
Me faz enxergar através dessa neblina de utopia
E eu não consigo dar nem mais um passo
Com medo do precipício,da escuridão...
Quantos segundos até chegar no chão?
O baque surdo do meu corpo
As manchas de sangue
Já não me importa sobreviver ou não
Só quero que alguém me encontre.
A consciência se perdendo,como poeira estelar.
"Esteja aqui e prometa que não vai me deixar."
Continuo te pedindo promessas vazias
Vazias como eu...como nós.
E é impossível me guiar pela tua voz
Porque minha respiração arfante não me deixa perceber
Que invés de ficar,você quer correr.
Os gestos demonstram o que a boca não quer explicar:
Essa história acabou antes mesmo de começar
Mas eu insisto em preencher essas páginas
Esperando história transbordar
Sem existir
As aspas dão o clima certo, é lindo!
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